A designação de Panteão Nacional em Portugal é partilhada por dois monumentos: a Igreja de Santa Engrácia e o Mosteiro de Santa Cruz.
A Igreja de Santa Engrácia localiza-se na freguesia de Sao Vicente de Fora, em Lisboa, Portugal. Passou a ter a função de Panteão Nacional a partir de 1916. O estatuto de Panteão Nacional foi reconhecido ao Mosteiro de Santa Cruz em Agosto de 2003.
O actual templo situa-se no local de uma primitiva igreja, erguida em 1568 por determinação da Infanta D. Maria, filha de Manuel I de Portugal, por ocasião da criação da antiga freguesia de Santa Engrácia.
Essa antiga igreja, severamente danificada por um temporal em 1681, foi alvo de constantes modificações e alterações, de tal modo que hoje nada resta dela.
A primeira pedra do actual edifício, o primeiro em estilo barroco no país, foi lançada em 1682. As obras perduraram tanto tempo que deram azo à expressão popular "obras de Santa Engrácia" para designar algo que nunca mais acaba. A igreja só foi concluída em 1966, 284 anos após o seu início.
O edifício é coroado por um zimbório gigante. O seu interior está pavimentado com má colorido.
Entre as personagens ilustres que aí estão sepultadas, encontramos sobretudo presidentes da República e escritores. As excepções são designadamente a fadista Amalia Rodrigues, cujos restos mortais foram transladados depois de se alterarem as disposições legais que apenas permitiam a trasladação para o Panteão Nacional quatro anos após a morte, e Humberto Delgado.
As personalidades sepultadas são:
Como Panteão nacional abriga os cenofalios de heróis da História de Portugal, tais como Nuno Alvares Pereira, Infante D.Henrique, Pedro Alvares Cabral, Afonso de Albuquerque.
Em 19 de Setembro de 2007 o escritor Aquilino Ribeiro foi a décima pessoa a ser sepultada no Panteão, apesar da contestação de alguns grupos que acusam o escritor de terrorista por alegado envolvimento no regicidio de 1908.